Agência Notícias do Acre, 06/11/2011

Secretaria de Agropecuária apresenta novidade para plantio de milho a agricultores

Expor soluções e novas técnicas de produção agropecuária é uma das funções da Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap). Por isso, foirealizado no último fim de semana um encontro entre produtores rurais para apresentar uma novidade que pode ajudar a fortalecer a produção de milho em todo o Estado uma nova semente, geneticamente modificada e que apresenta inúmeras vantagens para o produtor.

O encontro foi realizado durante todo o sábado, 5, em uma propriedade rural no quilômetro 79 da BR-317, que reuniu produtores de milho das linhas 4 e 9 da Vila Caquetá. Foi apresentada a semente de milho YieldgardVTPro2. A semente transgênica é resistente à “lagarta do cartuxo”, maior praga que ataca plantações de milho, além de 10% a mais de produtividade. “Essa semente de milho traz uma tranquilidade e segurança maior para o produtor, além de uma facilidade maior do manejo”, conta Nilton Souza, engenheiro agrônomo da Seap.

A apresentação da semente YieldgardVTPro2 é uma das formas que a Seap tem conseguido de expor alternativas para os produtores e acompanhar o que está sendo feito em outros Estados. Reginaldo Pinheiro é o primeiro produtor acreano a utilizar a semente modificada. Com 13 hectares já plantados de milho transgênico, ele só deve colhê-lo em 2012, mas já nota as diferenças. “Ele está se saindo muito bem e aceita bem o veneno contra pragas e ervas daninhas.”

Mecanização

A Seap realizou a apresentação em parceria com a Boa Safra, que distribui a Agroceres Sementes [leia-se Monsanto]. Além da palestra sobre a semente, o encontro serviu para dar maiores explicações e retirar dúvidas do Mecaniza, programa de recuperação de áreas degradadas para a agricultura através de máquinas. Uma das prioridades do governo do Acre é a mecanização agrícola com base no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.

O governo Tião Viana está investindo na aquisição de máquinas e implementos agrícolas. São R$ 50 milhões para a compra de tratores, caminhões e implementos. A ação de mecanizar a terra tem como meta levar à zona rural novas tecnologias, mais adequadas à produção familiar, aumentando a produtividade e reduzindo os danos ambientais.