IDEC, 02/03/2015

Organizações da sociedade civil alertam, em manifesto, sobre risco de cultivo de eucalipto transgênico no país.

Espécie é capaz de prejudicar desde a produção de mel até plantações de alimentos.

Proposta será votada dia 5/3 e pode afetar mercado e consumidores que serão expostos a um produto potencialmente inseguro

eucaliptoFoi encaminhado hoje (02/03) ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo e à Presidente substituta da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) Maria Lucia Zaidan Zagli, um manifesto contra a liberação da comercialização de eucalipto transgênico (variedade H421) no Brasil, considerando os grandes riscos relacionados à contaminação genética de plantações convencionais, perdas econômicas na produção de mel, ameaças à saúde e comprometimento de recursos naturais. O pedido de autorização de plantio da espécie geneticamente modificada foi feito à CTNBio pela empresa FuturaGene/Suzano, com objetivo de aumento da produtividade do eucalipto para a indústria de papel e celulose.

A autorização será votada em reunião da CTNBio em 05/03 e, se aprovada, levará ao descumprimento da legislação brasileira e de acordos internacionais, como a CBD (Convenção da Biodiversidade), que pede a realização de análises de riscos rigorosas quanto à liberação de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados), como os transgênicos, no país e o estabelecimento de regras rigorosas que inviabilizem a contaminação genética de outras culturas pelos mesmos. Confira o manifesto, com a assinatura de várias organizações, AQUI.

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