Veja como são soltos no ambiente, vale dizer, em áreas urbanas, os Aedes aegypti transgênicos. A promessa é modificar geneticamente os machos para que estes cruzem com fêmeas nativas, que picam e transmitem a doença, e gerem larvas que não cheguem à fase adulta. Assim, espera-se combater a doença.

Só o Brasil autorizou ouso essa tecnologia, sendo que os testes apresentados pela empresa proponente Oxitec não avaliaram se de fato a redução do número de mosquitos diminui também a incidência da doença, já que poucos mosquitos contaminados podem seguir reproduzindo a doença.

Também não foram respondidas questões sobre a segurança da tecnologia, como o que acontece com as fêmeas transgênicas criadas em laboratório que acabam escapando para o meio ambiente (numa taxa de cerca de 3%, segundo a empresa) e que podem picar as pessoas?

 

Este vídeo foi divulgado com a reportagem do jornal canadense The Globe and Mail, 25/05/2015, disponível em: http://www.theglobeandmail.com/news/world/buzz-kill/article24600886/