Luxemburgo proibiu em 16 de junho o cultivo da batata transgênica “Amflora”, desenvolvida pela gigante alemã Basf (ver “UE aprova batata transgênica para uso industrial”, no Boletim 479).

A proibição foi anunciada poucos meses após a autorização do produto pela Comissão Europeia, perante os altos representantes da autoridade responsável pela segurança alimentar na Europa (EFSA), e no mesmo local onde também foi afirmada a proibição do milho transgênico MON810 em 2009.

A mensagem política é corajosa e sem recurso possível: o país afirma para quem quiser ouvir que não está disponível a aceitar nenhum menu OGM ditado pela Comissão Europeia. Após a Áustria, Luxemburgo é o segundo Estado membro da União Europeia a tomar a decisão de proteger os consumidores e a agricultura de potenciais consequências negativas da batata transgênica.

Em 2 de março de 2010 a Comissão autorizou o cultivo, a utilização em rações animais e a presença em até 0,9% na alimentação humana da batata OGM “Amflora”. Esta decisão foi tomada apesar das evidências científicas relativas ao risco de resistência a antibióticos.

Extraído de:

Greenpeace França, 16/06/2010 – versão em inglês / versão em francês.