A Unilever e a Syngenta estão questionando a validade das patentes europeias nos processos de reprodução para tomates e brócolis. Uma consulta, que começou ontem no Escritório Europeu de Patentes, em Munique, na Alemanha, e atraiu manifestantes, vai estabelecer a validade das patentes para vegetais para cultivo. As duas empresas afirmam que as patentes são inválidas porque elas cobrem mais um processo biológico do que um técnico. (Valor Econômico, 21/07/2010.)
P.S.: Vale lembrar que em 2005 a mesma Syngenta inscreveu 15 pedidos globais de patentes sobre milhares de sequências gênicas do arroz e de outras plantas igualmente importantes. À época, um representante da Syngenta afirmou que a empresa reivindicaria patentes sobre todas as seqüências gênicas que pudessem ser de interesse comercial. Ou seja, alegando direitos sobre as informações genéticas de arroz, a empresa tentaria ao mesmo tempo monopolizar todas as seqüências similares de outras plantas de interesse comercial. Mudaram de opinião?