A informação vem da Fundação Pró-Sementes, que comparou o desempenho de 40 variedades de soja transgênica e 20 convencionais em 7 municípios gaúchos. O resultado foi que em média as variedades geneticamente modificadas produziram 9% menos que as convencionais, com custo de produção equivalente.
Mesmo assim, o executivo da fundação Rui Rosinha afirmou que a transgenia tem sua maior eficiência na facilidade de manejo. A praticidade é a única das promessas que ainda se sustenta, as demais (um mundo melhor, combate à fome, alimentos saudáveis, menores custos etc.) não resistiram à realidade.
Com informações da Farsul e Correio do Povo | 18/06/2009
A “praticidade” também vai cair já já… não falta muito, já que nem isso é real.
abraço
Sim, o mais prático (e vantajoso) é abandonar a soja RR. Abraços, Gabriel
É POR QUE VOCÊS ESTAO PEGANDO AS PIORES VARIEDADES DE RR AQUI NO PARANA TEM MUITA GENTE COLHENDO MELHOR DOS RR QUE OS CONVENCIONAIS ABRAÇO
Dependendo da região do Paraná, o que se ouve dos produtores é que a ferrugem está derretendo a soja RR, bem mais que a convencional.
Quando acabar a oferta de sementes NGMO para os agricultores plantarem e o valor da taxa tecnologica das sementes GMO aumentar, ai será tarde para as lideranças politicas e técnicas correr atras do prejuizo.
Pois é, e a Embrapa que deveria estar liderando esse movimento estratégico de garantir sementes convencionais está até o pescoço nos convênios com as múltis…
O que é “menos pior”: uma cultura transgênica ou mutante que tolera determinado herbicida, ou que não precise aplicar inseticida, ou a produção de uma que necessita uso maçiço de pesticidas de forte impacto ambiental ?
Acho que é salutar separar o nacionalismo (ser contra o poder das multi-nacionais e tal), do aspecto técnico.
O transgene é um caminho sem volta. Está nas vacinas, na medicina, e agora na agricultura. Vejamos o caso do tomate longa-vida. Quantas toneladas a menos de fungicida o mundo consumiu, por ter um tomate transgene que tolera mais dias na prateleira ? (antes era mergulhado numa poção fungicida, pra aguentar uns dias a mais)…
idem, no caso do algodão BT… estavamos felizes com 20 aplicações (VINTE!) de fosforados, contra o bicudo e outras pragas ???? Com o BT reduziu, e muito esse dano. Tem riscos…?, tem, claro, mas o benefício não há que se negar. , e está, naturalmente, provando ser maior que o risco.
@Agronomo
No caso das plantas tolerantes a herbicidas é crescente o uso de herbicidas, não só do glifosato mas também de 2,4-D e paraquat. Veja os dados da Anvisa sobre consumo de agrotóxicos no Brasil. Ou seja, é a própria tecnologia RR que está puxando o uso de agrotóxicos de forte impacto ambiental.
As plantas Bt podem até reduzir o uso de inseticidas, mas só na propaganda das empresas está escrito que os inseticidas serão eliminados. É isso o que mostra a pesquisa recente de Charles Benbrook feita a partir dos dados de 13 anos do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas dos EUA. Já na China e Índia, que plantam o algodão Bt, as pesquisas mais recente mostram o desenvolvimento de insetos resistentes ao Bt e o surgimento de pragas secundárias. Ou seja, mantem-se a dependência de inseticidas.
O tomate transgênico foi a primeira planta GM a ser desenvolvida. Foi um grande fiasco. Entrou e saiu do mercado estadunidense. A rejeição dos consumidores foi total.
É o próprio sistema de grandes monoculturas que gera desequilíbrios ambientais (pragas, doenças etc) sejam elas transgênicas ou convencionais.
Sim, os transgênicos são um caminho sem volta. Depois de contaminar plantas silvestres, sementes orgânicas e crioulas, não há como voltar atrás…