CORREIO DO POVO, 13/08/2012
Veto a defensivo [agrotóxico] gera divergência
A partir desta semana, o Ministério da Agricultura deve levar ao Ministério do Meio Ambiente uma proposta elaborada pelos setores de aviação agrícola, defensivos e produtores para estabelecer uma alternativa à proibição de aplicação aérea de defensivos agrícolas que contenham os princípios ativos Imidacloprid, Tiametoxam, Clotianidina ou Fipronil. A medida do Ibama, publicada em julho, visa proteger as abelhas, que, conforme estudos científicos, estariam até morrendo pela exposição aos agrotóxicos. O objetivo, segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Nelson Paim, é encontrar um meio termo que permita as operações, já que as lavouras de cana-de-açúcar e de cítricos estão desprotegidas. Uma das sugestões do Sindag é o mapeamento das colmeias para que a aplicação seja feita sem causar danos. Paim alega que a proibição inviabilizaria a agricultura no país, porque os princípios ativos são base de defensivos das principais culturas: soja, milho, arroz, algodão e cítricos.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), José Gumercindo Cunha, a derrubada da restrição seria um “tiro no pé”, já que as abelhas polinizam e contribuem para a boa produção de grãos e de frutas. “Consideramos a proibição uma conquista, a exemplo da Europa, que também veta o uso deste princípios ativos, e esperamos que seja mantida.” A confederação divulgará publicamente um manifesto para que a medida do Ibama seja mantida e que haja, sim, estímulo às indústrias para o desenvolvimento de produtos tolerantes.
A aviação agrícola não defende o uso de agrotóxicos que prejudicam as abelhas. Para os desinformados, a aviação agrícola não defende o uso de nenhum agrotóxico, e sim a atividade, que independente do agrotóxico que é usado durante a aplicação, é a atividade de pulverização mais fiscalizada e bem elaborada dentre todas. Um simples exemplo disso é o patio de descontaminação, com ozonizador, e o obrigatório acompanhamento de um agrônomo responsável. Em qual outro meio de aplicação existe essas leis que obriguem isso? Então antes de falar mal da aviação ou tirar conclusões precipitadas, procurem se informar, e garanto que quando virem a diferença de fiscalização e de realização do trabalho, com toda certeza vão concordar que a aviação agrícola é a atividade de aplicação que menos polui.
Para min isso representa o lobby que algumas empresas de máquinas agrícolas devem estar fazendo junto ao governo e deve estar enchendo o bolso de dinheiro de algum político para perseguir a aviação agrícola.
Não podemos nos esquecer, que a população mundial esta crescendo e a produção de alimento tem que crescer junto, se parar-mos de combater as pragas nas lavouras esta situação tente a reverter, estes ambientalista incompetentes tem que procurar mais coisas pra fiscalizar, por exemplo lutar por leis mais rigdas contra maus tratos a animais ou contra o tráfico de animais silvestres.
Na aviação agrícola a vazão é muito pequena chega em alguns casos a menos de 20 litros / hectare, alem de ser a mais eficiente em relação a acertividade na aplicação.
Especialistas afirmam que menos de 1% do veneno aplicado por aviões atinge o alvo. Os 99% restantes vão para o ar, água e solo
Essa afirmativa (de que apenas 1% dos agrotóxicos atinge o alvo) é, aparentemente, uma daquelas mentiras que, ao serem repetidas inúmeras vezes, se tornam “verdades”. Que “especialistas” são esses? Quais os ” estudos científicos” em que se baseiam? Gostaria de obter um link para acesso a tais estudos, se é que existem. Se apenas 1% atingisse o alvo e mesmo assim fosse eficiente, seriam “super produtos”. A Aplicação aérea é eficiente e segura e consegue colocar no alvo a dose recomendada pelo fabricante do produto e, assim, controlar as pragas. É preciso restabelecer um mínimo de seriedade neste diálogo.
Estes especialistas deviam conhecer um pouco de aviação antes de falar bobagem, 90% dos produtos atingem o alvo na aviação agrícola, como se trabalha com pouco volume não a perigo de contaminação dos lenções freaticos ao contrario dos pulverizadores terrestres que pulverizam do lado da minha casa em cima dos poços da corsan com volume de 200 litros por hectare.
Dizem que a proibição visa proteger as abelhas: como elas sabem que o produto é aplicado por avião ou trator…elas saem fugindo pelo barulho do trator ser mais lente…proibição é lobby puro das empresas de pulverizadores terrestrel…