via Globo Rural, 14/11/2012
País sul-americano decide que não cultivará nem importará produtos geneticamente modificados
O Peru aprovou a regulamentação da lei que proíbe o uso de alimentos transgênicos no país, informou nesta quarta-feira (14/11) o jornal estatal El Peruano. A regulamentação prevê a destruição das plantas geneticamente modificadas e multas de até US$ 14 milhões a quem não respeitar a lei.
O projeto havia sido aprovado pelo presidente Ollanta Humala no ano passado. Ficou decidido que o Peru não cultivaria nem importaria produtos geneticamente modificados por um período de 10 anos.
A lei gerou um grande debate no país sul-americano: enquanto alguns defendiam os transgênicos como forma de se aumentar a produtividade das lavouras e garantir a segurança alimentar local, outros afirmavam que tais culturas poderiam prejudicar a biodiversidade do país e impactar negativamente a renda de pequenos produtores.
Tradução: ADITAL
21 de Novembro de 2012
Um crime contra a Humanidade
Nos próximos días, as transnacionais Monsanto, DuPont e Dow esperam uma resposta positiva do governo para semear 2,4 milhões de hectares de milho transgênico no México, uma superfície equivalente ao tamanho de El Salvador. A situação é extremamente alarmante, já que o México é o centro da diversidade do milho no mundo, onde existem milhares de variedades nos campos das comunidades camponesas e indígenas. O milho é, hoje em dia, um dos três principais alimentos em escala global, pelo que a contaminação dos milhos no México por transgênicos perigosos representa uma ameaça a todo o planeta.
Nas comunidades camponesas do México existem milhares de variedades locais de milhos, cada uma é resultado de diferentes climas, solos, ecossistemas e culturas. Desde o México, o milho percorreu o mundo, chegando a ser um dos alimentos mais importantes para muitos outros povos, sobretudo no sul da África, na Ásia e em toda a América Latina. No entanto, nas últimas décadas, o milho também tem sido objeto de muito interesse por parte da indústria e das transnacionais. Estas, criaram variedades de milho híbrido, dependentes de agrotóxicos e de outros insumos que os camponeses têm que comprar. Também criaram transgênicos de milho que, hoje em dia (2011) cobrem uma superfície de 51 milhões de hectares em âmbito global.
“A situação é muito preocupante já que o governo do México favorece as transnacionais à custas do bem estar dos camponeses e de nossa saúde”, comentou Alberto Gómez, da Vía Campesina no México. “Há uns vinte anos, o governo no México coloca em perigo nossa soberania alimentar ao abrir a agricultura ao livre comércio, inundando-nos de milho barato de má qualidade e deixando milhares de camponeses na pobreza. Agora, buscam envenenar-nos com milho transgênico. Não permitiremos isso”.
[Em breve, a tradução completa para o português].
Estudios publicados recientemente en Francia demuestran que el maíz transgénico podría presentar graves daños a la salud. Estos riesgos no se han evaluado de forma apropiada. En los estudios franceses, ratas expuestas a comer este maíz tienen altas incidencias de cáncer y sufren daños a sus órganos vitales. En México buscan sembrar, entre otros, la misma variedad de maíz transgénico del estudio francés, una variedad conocida como “NK 603”.
Además los transgénicos van en contra de los derechos campesinos. “Todas las plantas transgénicas contaminan los cultivos campesinos a través de genes patentados por las multinacionales, y de esta forma impiden que los campesinos utilicen sus propias semillas. Es por eso que en Europa hemos presionado para tener leyes que hoy en día prohíban los transgénicos en nuestros campos y en nuestros alimentos. Desde Europa y todo el mundo necesitamos apoyar al pueblo de México para resistir contra las transnacionales. De esto depende el bienestar de todos en el mundo”, comentó Guy Kastler de la Vía Campesina en Francia.
Las organizaciones de La Vía Campesina en todo el mundo se unen a la sociedad civil y los campesinos y las campesinas Mexicanas que oponen y exigen un rechazo a las demandas de Monsanto. Alienta a las organizaciones y a la ciudadanía a realizar acciones en sus países para demostrar la grave irresponsabilidad del gobierno Mexicano. “Necesitamos actuar en todas partes y denunciar que la agresión al maíz mexicano es una agresión contra toda la humanidad”, comenta Francisca Rodríguez de la Vía Campesina en Chile. “Las semillas criollas son un tesoro de los pueblos campesinos e indígenas. Son las únicas semillas que alimentan al mundo de forma sana y sin necesidad de agrotóxicos. Son las únicas cuya diversidad las hace capaces de adaptarse al cambio climático. No podemos tolerar perder estas semillas de maíz al ser contaminadas por transgénicos”.
La Vía Campesina convoca a sus organizaciones a desarrollar una gran arremetida y a estar alerta ante esta ofensiva a realizar acciones en todos los países: Denuncias en las sedes de las transnacionales Monsanto, DuPont, Dow, y los gobiernos que las apoyan; denuncias ante instancias como la FAO y el Convenio de Biodiversidad (CBD) de las Naciones Unidas; Presión en las embajadas del gobierno mexicano en todo el mundo; acciones y manifestaciones; difusión de información en todos los medios posibles. Los pueblos de México y las comunidades campesinas resisten frente a las transnacionales. ¡Rechacemos este ataque contra la vida en todo el planeta!
NÃO AO MILHO TRANSGENICO! FORA MONSANTO!
GLOBALIZEMOS A LUTA, GLOBALIZEMOS A ESPERANÇA
Favor contatar: lvc-communication@viacampesina.org