A publicação do edital que investirá 3 milhões de euros em pesquisa sobre efeitos carcinogênicos do milho NK 603 vem em resposta à polêmica gerada pela publicação de estudo inédito mostrando que este produto (com e sem glifosato) aumentou a mortalidade e multiplicou a incidência de tumores em ratos.
Aqui no Brasi, 15 integrantes e ex-integrantes da CTNBio demandaram ao órgão uma revisão da decisão que em 2008 liberou essa variedade de milho para plantio e comercialização. Cheio de soberba, o órgão votou e recusou o pedido, apoiando-se no quase místico conceito do “histórico de uso seguro”.
Com informações do GM Watch
A União Europeia pode ter dinheiro para jogar fora, o Brasil não: os resultados desta pesquisa já sabemos de antemão. Afinal, o Séralini e sua turma, além de terem produzido um trabalho que não demonstra nada, também não têm uma explicação minimamente consistente pela qual o milho NK603 poderia provocar câncer, ainda por cima em vários órgãos e tecidos.
Entretanto, todos os cientistas esperam ansiosamente pelo resultado. Não precisa ter bola de cristal: será negativo e todos os que se opõem aos transgênicos vão dizer que os estudos foram feitos por cientistas sem independência. E a barca continuará seu curso.
1) Não seria de crise econômica o quadro atual da União Europeia?
2) Há estudos de fato independentes atestando a inocuidade dos transgênicos?