O Diário Catarinense publicou em 18/01 uma matéria intitulada “Mais espaço para o milho transgênico”. Em verdade, título mais adequado seria “Milho transgênico dá prejuízo”.
Depois de comemorar um suposto aumento de 10% na produtividade do milho transgênico em relação ao convencional e a previsão de aumento da área plantada com o milho Bt no estado de Santa Catarina para quase 90% do cultivo, a matéria admite que “o otimismo não é completo”.
Segundo um agricultor entusiasta dos transgênicos, “O preço está péssimo e o custo de produção é muito alto. A saca de 60 quilos é vendida por R$ 17,50 e nos custa cerca de R$ 20”. Ou seja, está pagando R$ 2,50 para produzir cada saca de milho.
Melhor saída mesmo é adotar sementes ciroulas, que proporcionam boas produtividades a custos baixíssimos — e, portanto, renda líquida muito maior para o produtor (veja comparação de desempenho de lavouras convencionais e ecológicas no Paraná na safra 2008/09 em http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/boletim-439-30-de-abril-de-2009/).
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