A matéria não dá maiores detalhes sobre os motivos que têm levado os produtores americanos a procurarem novamente as sementes convencionais, nem dá pistas sobre onde encontraram essas sementes num mercado dominado pelas grandes empresas de transgênicos. De qualquer forma, anuncia um recuo na área cultivada com transgênicos nos EUA.
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Globo Rural, 02/07/2015
O emprego de variedades geneticamente modificadas nas lavouras de milho e algodão dos Estados Unidos diminuiu neste ano, refletindo as dificuldades financeiras enfrentadas por produtores do país. De acordo com dados divulgados nesta semana pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), 92% da área total de milho foi semeada com variedades transgênicas neste ano, uma queda de 1 ponto porcentual ante o ano passado. Embora o milho transgênico ainda seja muito popular, o número representa a primeira queda em 15 anos, segundo o USDA.
Quanto ao algodão, houve uma diminuição de 96% para 94%. Variedades transgênicas de soja ocuparam 94% da área plantada com a oleaginosa, mesmo porcentual verificado no ano passado. Alguns produtores optaram por variedades não-transgênicas por causa dos preços mais baixos das sementes, enquanto outros foram atraídos pelos preços mais altos que empresas de alimentos oferecem por produtos não-transgênico