Ministério da Agricultura, 04/11/2015
Katia Abreu participa de inauguração de laboratórios em São Paulo
Ministra representou a presidenta Dilma Rousseff na solenidade
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, disse nesta quarta-feira (4) que existe preconceito em relação ao uso de agroquímicos. “Isso só será vencido se nos unirmos à ciência, que é objetiva e cristalina”, assinalou ela, ao defender o emprego desses produtos na lavoura. Kátia Abreu representou a presidenta Dilma Rousseff na inauguração de dois novos laboratórios da Bayer CropScience, na cidade de Paulínea, em São Paulo, quando falou sobre a necessidade de o setor atuar estrategicamente para combater esse preconceito.
“Virá uma campanha muito organizada contra o uso do agroquímico”, comentou a ministra. Ela citou vários dados que demonstram que o Brasil é um país com uma das legislações mais severas em relação ao uso de agroquímico. “Temos uma lei que proíbe o registro de qualquer produto com características carcinogênicas”, afirmou.
A ministra citou que o sistema Agrofit, acessado pelo portal do Mapa, tem relacionado 2.500 pragas cadastradas e 475 pragas chamadas quarentenárias ou exóticas, que não existem no país. Lembrou, ainda, os trabalhados de pesquisa e inovação realizados pela Embrapa. “Há 40 anos, o Brasil era um importador de alimentos. Agora, exportamos alimentos e frutas para países europeus, que atestam a qualidade e sanidade quando compram produtos brasileiros.”
Durante sua palestra, a ministra rebateu críticas de que os agroquímicos são prejudiciais à saúde, como foi citado ontem em um programa de televisão. Ela se referiu à cidade cearense de Limoeiro do Norte, apontada pelo programa como detentora de um dos maiores índices de câncer, para afirmar que os dados estatísticos comprovam que esse município está abaixo do índice nacional. Da mesma forma, relacionou a cidade de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, também citada por seu alto índice de casos de câncer.
“A lei brasileira proíbe o registro de qualquer produto com características carcinogênicas”, afirmou. “Precisamos tratar esse assunto com seriedade”, sugeriu a ministra, ao defender uma ação estratégica do setor para vencer o preconceito contra os agroquímicos. Lembrou que muitas pessoas falavam que a produção agropecuária iria “dilacerar” o bioma da Amazônia. “Fizemos o Código Florestal, que antes era ameaçador e agora é citado como referência de uma legislação séria.”
Obs: Matéria atualizada às 19h06.
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Uma vergonha: O Brasil, o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Sempre na rabeira da tecnologia e dos avanços da ciência em função de interesses de corporações transnacionais cujo objetivo central é o lucro a qualquer custo. Essa indústria perniciosa – que chama de “peste” plantas naturais que formam o precioso solo – não pode ser defendida assim, por uma ministra. Uma vergonha: produtos nocivos a saúde humana, contaminante da terra, do solo e do ar vendidos livremente no Brasil. E o que a Embrapa faz nesse conlúio? Dizia Goebel, ministro da ditadura nazista: Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade. A Índia atualmente faz um esforço hérculeo para livrar-se da pior praga: Os agrotóxicos e seus irmãos da trangenia! A grécia baniu o uso desses venenos em todo o seu território. Aqui no Brasil, a mentslidade rasteira!
Vejam o filme, se informem, defendam-se. A batata, por exemplo recebe cerca de 50 banhos de agrotóxicos antes de chegar a sua mesa. Produza seus alimentos, compre de agricultores associados a agricultura sadia. Dia não a essa indústria maléfica!
Vejam o filme, plantem seus alimentos, produza sem venenos, compre de agricultores agroecológicos: https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg (“O Veneno Está na Mesa”