Folha de São Paulo, 19/03/2010.
MAIS CONVENCIONAL
Com o mercado de soja muito ofertado, algumas empresas dão preferência à compra do produto convencional, livre de transgenia. A empresa tem nas mãos um produto mais rentável nas negociações externas.
PRODUTOR GANHA
Os armazéns que fazem a segregação pagam US$ 15 a mais por tonelada de soja convencional para o produtor, o correspondente a R$ 1,60 por saca no Paraná, segundo um comprador da oleaginosa.
COMPENSAÇÃO
Os produtores que plantam soja transgênica pagam 2% do valor da produção como royalties. Desse valor, 40% retornam ao segregador como forma de pagamento pela prestação do serviço.
—
Alemães buscam soja não transgênica
Zero Hora, 18/03/2010
Importar soja não transgênica em troca de máquinas e implementos agrícolas e tecnologia para a produção de biogás a partir de dejetos da suinocultura é a proposta do Estado alemão da Baixa Saxônia.
Segundo o subsecretário de Agricultura daquele Estado, Friedrich-Otto Ripke, a Alemanha adquire 38 milhões de toneladas do grão por ano para produção de ração animal de países fornecedores como Argentina, Brasil e Estados Unidos.
– Como não temos soja não transgênica no Estado, podemos negociar contratos específicos para a produção de soja com as cooperativas locais – disse Vergilio Frederico Perius, presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul.