O Brasil é o país com a segunda maior área plantada com sementes transgênicas, ficando atrás apenas dos EUA. Além disso, seguimos sendo um laboratório a céu aberto para experiências com laranja, eucalipto, feijão, cana, sorgo, vacinas e até mosquitos da dengue transgênicos. Isso sem falar na soja, milho e algodão GM, que já são cultivados em mais de 20 milhões de hectares por aqui. A bola da vez são as sementes resistentes ao 2,4-D, herbicida que foi parte do agente laranja e que quando liberado no ambiente origina dioxinas (tido com o produto mais tóxico já produzido pelo homem). Mas o MMA faz que o problema não é com ele. Desde o final de 2013 não tem representante titular na CTNBio e está sem suplente desde 2011. Ou seja, as decisões são tomadas sem a posição do ministério. Além disso, as organizações da sociedade civil estão sem poder indicar seus especialistas na área de meio ambiente. No início de março o MMA deveria ter aberto consulta às entidades, mas até agora prefere seguir com a cabeça enterrada.
Do facebook da AS-PTA, 09/06/2014.