Na semana que passou o Parlamento Europeu rejeitou proposta da Comissão Europeia que previa autorizar a importação de produtos derivados de milho e algodão transgênicos resistentes a herbicidas.
A resolução fundamentou-se em pesquisas independentes que apontam riscos associados ao herbicida 2,4-D, aplicado no milho, como afetar o desenvolvimento de embriões e causar disrupção endócrina, e ao glufosinato de amônio, aplicado no algodão e classificado como tóxico à reprodução.
As duas variedades foram aprovadas no Brasil pela CTNBio, o milho DAS-40278-9, em 2015, e o algodão GHB119, em 2011. Como a produção não é segregada, qualquer carregamento de milho ou algodão para o mercado europeu pode conter esses grãos e os resíduos de seus agrotóxicos associados.
A resolução não é vinculante e foi adotada por 435 votos favoráveis, 216 contrários e 34 abstenções.
Com informações do Third World Network, 02/06/2017
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