Está em discussão na CTNBio a criação de regras para liberação experimental de sorgo geneticamente modificado. O grande receio é a capacidade que a espécie tem de cruzar-se com parentes silvestre ou cultivadas, como gramíneas e pastagens.

SouAgro, 23/10/2013

As empresas Ceres e Syngenta anunciaram hoje (23) parceria para desenvolver o mercado de sorgo no Brasil. Para isso, as companhias pretendem avançar o uso de sorgo sacarino e sorgo energia para produção de etanol.

No acordo, Syngenta e Ceres continuarão a colaborar com estudos de campo nas usinas. A Syngenta avaliará seu portfólio de defensivos agrícolas em associação aos híbridos da Ceres, enquanto a Ceres fornecerá tanto as sementes como o apoio à pesquisa da cultura. As duas empresas coordenarão a extensão dada às usinas de etanol e desenvolverão programas de treinamento industrial.

O sorgo sacarino é uma cultura resistente que permite estender o período de produção de etanol por até 60 dias no Brasil. Ele pode ser cultivado em solo em descanso e processado utilizando o mesmo equipamento da cana. Uma vez que cresce entre 90 e 120 dias apenas, a planta exige menos água e outros insumos do que a cana-de-açúcar.

Cultivado principalmente por sua produtividade em termos de biomassa do que por seu conteúdo de açúcar, o sorgo energia é uma cultura energética que pode ser utilizada como matéria-prima para a bioenergia, como aquecimento e eletricidade.

 

*Com informações da assessoria